27/08/2012

PALESTRA: CONSTRUÍNDO O DIREITO A SEXUALIDADE


A CASA DE REFERÊNCIA EM PARCERIA COM A ESCOLA  ESTADUAL  ALICE  LOUREIRO  PROJETO PEAS 2012.  EU E O OUTRO: CONHECER, AMAR E CUIDAR. REALIZOU A PALESTRA:
C O N S T R U Í N D O  O  D I R E I T O  A 
 S E X U A L I D A D E


EQUIPE:
MICHELI VALENTE DOS SANTOS - COORDENADORA DO PEAS
WANILZA FOFANO DE ALMEIDA - COORDENADORA DO PEAS
LIDIANE MARIA FERRAZ ROSA – GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO PEAS
ROSIMERE DA CONCEIÇÃO MARTINS - GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO PEAS
MARGARETH PEREIRA DA COSTA BARROS GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO PEAS
APOIO:
CASA DE REFERÊNCIA E PESQUISA ACULTURA AFRO BRASILEIRA - Andrea Ribeiro de Oliveira- Pós – Graduada em Gênero, Sexo e Raça – UFV- Viçosa - MG 2011.


SOCIEDADE, FAMÍLIA, ESCOLA, RELIGIÃO, LEI, GOVERNO. -  ENFIM EU!!!!
A Sexualidade e Sociedade
}  O modo como ideias, valores e regras sociais (produzidos por homens e mulheres em contextos históricos) são transmitidos, justificados e adotados como se existissem independentes da ação humana, como se fossem  imposições externas (“naturais”) que não podem ser evitadas,combatidas ou modificadas, sob o risco de alterarem essa ordem “natural”que garantiria a estabilidade e a reprodução da sociedade. Uma construção “naturalizada”é percebida como dado inquestionável da realidade, quando de fato as condições de ela ser considerada verdadeira são o resultado de um processo social.
}  A família, a escola, a religião, a lei e o governo esforçam-se para determinar o que é sexo, o que ele deve ser, ou mesmo para estipular quando, como, onde e com quem se pode fazer sexo. Quase sempre, essas prescrições são transmitidas e justificadas em nome de uma ordem universal e imutável, fundada em Deus ou na Natureza. Mas são as construções sociais que estão supostamente em concordância com a “verdade”profunda do sexo.
}  A sexualidade, ao contrário do que se pensa, não é uma questão de “instintos” dominados pela natureza ou apenas de impulsos, genes ou hormônios. Tampouco se resume às possibilidades corporais de vivenciar prazer e afeto. Ela é, sobretudo, uma construção. A sexualidade envolve um processo contínuo, e não linear, de aprendizado e reflexão por meio do qual, entre outras coisas, elaboramos a percepção de quem somos. Esse é um processo que se desdobra em meio a condições históricas, sociais e culturais específicas. Nascemos dotadas e dotados de determinadas capacidades biológicas. Todo o resto se constrói e vai se formando ao longo da vida.
REFLEXÕES








}  Por que algumas manifestações da sexualidade são consideradas normais e outras não?
}  Por que a homossexualidade já foi avaliada como doença ou pertubação?
}  Há formas de sexualidade que podem ser consideradas “”naturais”? Por que?
}  Será que escolhemos aquele/a por quem vamos ter desejo, ou isso ja faz parte da nossa personalidade?
}  Nossos desejos podem mudar ao logo da vida?
}  Por que nossa sexualidade é tão importante para definir quem somos e como seremos tratados por quem está ao nosso redor?
}  Por que as pessoas que não se comportam de acordo com o que socialmente se espera de homens e mulheres são consideradas “anormais”?
}  Como a sexualidade se relaciona com a constituição de famílias?
}  Como a família nuclear heterossexual transformou-se em modelo ideal de família?
}  O que se diz sobre as famílias formadas por casais de mesmo gênero?
}  Como estes valores incidem na formação de crianças e adolescentes no âmbito educativo formal?

}  Como a sexualidade se relaciona com a constituição de famílias?
}  Como a família nuclear heterossexual transformou-se em modelo ideal de família?
}  O que se diz sobre as famílias formadas por casais de mesmo gênero?
}  Como estes valores incidem na formação de crianças e adolescentes no âmbito educativo formal?
}  Pessoas podem ter seus direitos não reconhecidos por motivos que envolvam a sexualidade e suas identidades sexuais?
}  Qual o papel da escola na promoção dos direitos sexuais das pessoas?
}  Como a escola pode se transformar num ambiente mais livre, seguro e formador de cidadania, promovendo de fato a inclusão de todas as expressões da sexualidade? 


“NINGUÉM NASCE ODIANDO ALGUÉM PELA COR DE SUA PELE, POR SUA ORIGEM, POR SUA RELIGIÃO OU AINDA PELA SUA SEXUALIDADE. PARA ODIAR AS PESSOAS PRECISAM APRENDER,E, SE PODEM APRENDER A ODIAR, PODEM  SER ENSINADAS A AMAR”.
OBRIGADA.
ANDREA






01/08/2012

Projeto A Cor da Cultura


O Projeto Cor da Cultura é uma iniciativa da Casa de Referência a Cultura Afro Brasileira, que foi fundada em 2009, com o foco disseminar a cultura afro entre os estudantes secundaristas e universitários, além de comunidades de Viçosa e micro região, resgatando a valorização histórica e a construção de uma identidade Negra inserida ativamente nas questões políticas, econômicas, culturais e sociais no Brasil.
 O Projeto consiste na realização de ações culturais e coletivas que visam práticas positivas, valorizando a cultura afro brasileira sob um ponto de vista afirmativo, e tem como objetivo criar um espaço para manifestações multiculturais, que vai atender a estudantes e comunidades, que se propõe a gerar, difundir e incentivar as mais diversas manifestações da cultura afro brasileiras.

O foco do Projeto será o desenvolvimento social, cultural e intelectual da juventude das comunidades de baixa renda. Abrindo espaço para manifestações culturais como grupos de samba, pagode, dança de rua, dança afro, capoeira, etc. E também a autoridades, entidades ou grupos que queiram expor suas idéias.

OBJETIVOS 

  • O Projeto  tem como objetivo principal difundir a cultura afro brasileira através das atividades culturais  a   quebra de invisibilidade, imposta  a juventude pela sociedade de consumo. Mostrando a beleza da herança cultural africana e a influência dela, hoje, em nossa cultura. 
  • Possibilitar através das atividades culturais, o resgate da cultura local em contraposição aos modelos impostos pela indústria cultural comercial;
  • Ser um espaço de formação e difusão  da cultura, através  dos diversos agentes e bens artísticos produzidos nas comunidades 
  • Promover a  democratização e o acesso aos bens culturais  pela comunidade e/ou bairros da periferia;
  •  Produzir, fortalecer, articular e divulgar os elementos da cultura afro brasileira;
  • Proporcionar o conhecimento, a importância e a compreensão exatos sobre os Direitos Humanos, através de atividades de capacitação;
  • Ser uma ferramenta dos jovens para registro da memória afro da comunidade;
  • Ser um centro de formação de novos talentos  nas artes, e ao mesmo tempo formador de novas platéias;
  • Incentivar o debate e a visão crítica da juventude;


25/07/2012

Projeto Cor da Cultura

Vem ai o Projeto Cor da Cultura para agitar os domingo em Viçosa. Cada semana uma atração cultural diferente. E vamos começar com muito Samba no dia 05/08. Não percam!!!!

26/06/2012

Carta do Movimento Negro sobre a Rio + 20



CARTA DO RIO DE JANEIRO
Desenvolvimento Sustentável e Erradicação da Miséria pela ótica do Movimento Negro

Reunidos no seminário “Desenvolvimento Sustentável e Erradicação da Pobreza pela ótica do Movimento Negro”, preparatório para a Conferência Rio + 20, realizado nos dias 28 e 29 de abril no Rio de Janeiro, nós do Movimento Negro brasileiro declaramos que envidaremos todos os esforços necessários em defesa do povo negro, dos povos indígenas e dos povos vítimas do racismo, discriminação racial, xenofobia e diversas formas de opressão e intolerâncias.
Uma síntese dos indicadores sociais produzidos por diversas agências de pesquisas como a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), Organização das Nações Unidas (ONU) dentre outras, nos permite afirmar que nos últimos 10 anos, quase 22 milhões de pessoas saíram da situação de pobreza extrema, graças aos programas sociais do governo. Hoje, no Brasil, 20% das famílias vivem de programas de transferência de renda através dos recursos públicos como aposentadorias, “bolsa família”  e assistência social.
No entanto, cabe considerar que a população brasileira extremamente pobre, ou seja, aquela que sobrevive com menos de um dólar por dia, é estimada em 16 milhões de habitantes, dos quais 9,6 milhões ou 59% estão concentrados no Nordeste. Do total de brasileiros residentes no campo, um em cada quatro se encontra em extrema pobreza (4,1 milhões de pessoas ou 25,5%). 51% têm até 19 anos de idade. 53% dos domicílios não estão ligados a rede geral de esgoto pluvial ou fossa séptica. 48% dos domicílios rurais em extrema pobreza não estão ligados a rede geral de distribuição de água e não tem poço ou nascente na propriedade. 71% são negros (pretos e pardos). 26% dos que tem 15 anos ou mais, ou seja, 4 milhões são analfabetos.
A realidade vivida pelas comunidades quilombolas no Brasil e pelas comunidades religiosas de matriz africanas e pela maioria negra, não parece ser muito diferente da época do Brasil escravocrata. É diante desse quadro, que o Movimento Negro brasileiro realizou o Seminário “Desenvolvimento Sustentável e Erradicação da Pobreza”, nos dias 28 e 29 de abril, com o objetivo de preparar a militância negra para participar da Cúpula dos Povos, na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio + 20, que será realizada em junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. 

Entendemos que o agravamento das questões ambientais tem atingido significativamente as comunidades negras, submetendo-as a um quadro de injustiça ambiental alarmante.
Em quase todos os indicadores econômicos e sociais, observamos a ampliação do abismo social entre negros e brancos com relação a emprego, renda, escolaridade, acesso à justiça, poder. O drama social acomete com maior gravidade a população negra, que habita as favelas e periferias desestruturadas, torna-se presa fácil da criminalidade, assiste seus jovens serem mortos pela violência urbana e nega oportunidades de mobilidade social. 
Cerca de 50 mil brasileiros são assassinados por ano. Contudo, essa violência se distribuiu de forma desigual: as vítimas são, sobretudo, jovens negros do sexo masculino, entre 15 e 24 anos. O Índice de Homicídio na Adolescência (IHA) evidencia que a probabilidade de ser vítima de homicídio é mais do dobro para os negros em comparação com os brancos.
 Temos assistido um silencioso massacre dos quilombolas pelas empresas construtoras de hidrelétricas, grandes proprietários de terras, latifundiários que roubaram as terras dos povos indígenas e dos quilombolas e mineradoras que  cada dia mais  avança suas minas sobre os territórios quilombolas e envenenam as terras com pilhas de rejeitos e resíduos tóxicos. O terror do racismo no espaço rural se agrava ainda mais com quilombolas sendo ameaçados de morte, comunidades sendo manipuladas para assinarem documentação de venda ou cessão de terras com o beneplácito das polícias estaduais.
O capitalismo é o grande responsável pelas crises econômica, alimentar e ambiental. O modelo de produção e consumo capitalista é incompatível com a preservação ambiental, como o uso coletivo das riquezas naturais e com a justiça social.
Os verdadeiros responsáveis pela devastação das florestas, pela poluição dos rios, mares, pela degradação dos biomas e insustentabilidade urbana em todo planeta são os países imperialistas e colonialistas, por isso afirmamos que os nossos povos não são responsáveis por tamanha espoliação dos seres humanos e da natureza. Não apoiamos o principio da responsabilidade comum, pois cabe aos países ricos o principal ônus da preservação. São nos países pobres e em desenvolvimento que encontramos a maioria dos povos vítimas da degradação ambiental, vítimas do racismo ambiental.
O Movimento Negro brasileiro compreende os quilombos como verdadeiros territórios de resguardo da biodiversidade, como verdadeiras escolas de diversidade cultural. No diálogo do Movimento Negro com povos e comunidades tradicionais de matriz africana, fica cada vez mais fortalecida de a idéia de que nós não somos responsáveis pela crise ecológica, pela pré-agonia dos nossos ecossistemas como a Amazônia e o Cerrado ou que restou da nossa Mata Atlântica.
Muito pelo contrário, o nosso ponto de partida é a cosmovisão de mundo negro-africana que tanto para as comunidades quilombolas quanto para os povos e comunidades tradicionais de matriz africana, a terra é concebida  como território de reprodução cultural vivo, e portanto sagrado, ao contrario  da lógica dos  tecnocratas  eurocêntricos , que vê a natureza apenas como fator de produção e lucro, matéria prima morta e os seres humanos como mercadoria e objetos de descarte.
É com a perspectiva de perceber a biodiversidade como um direito que o Movimento o Negro buscará ampliar o debate no campo da ecologia política e dos direitos étnico raciais, onde diversas temáticas como o desenvolvimento sustentável, racismo ambiental, justiça e ética ambiental se interpenetram.  
No centro das nossas reflexões impõe-se a critica a denominada “economia verde”, cujo eixo principal tem sido a mercantilização da natureza por parte do Capital. A adoção de políticas como: sequestro de carbono, privatizações das águas, do subsolo, fazem parte das estratégias de venda de bem público, que são os elementos da natureza, como “serviços” que são passíveis de privatização.
Consideramos que a “economia verde” é uma falsa saída para a crise ambiental e ecológica, porque os países ricos para não abrirem mão de sua qualidade de vida e consumo propõe implicitamente um desenvolvimento sustentável aos pobres, que na prática transforma o principio ecológico da sustentabilidade em merchandising, e transforma os recursos da natureza e os direitos dos povos em mercadorias, e assim mantém a desigualdade na posse e uso das riquezas naturais.
O Movimento Negro não concorda com isso. Lembremo-nos da África do Sul nos tempos do Apartheid onde a água era dos brancos e não um bem público.  Portanto, vamos intensificar o diálogo com a nossa população para a importância da Cúpula dos Povos na Rio + 20 e a articulação com os povos indígenas e os movimentos sociais, buscando a construção de pontes e pontos de convergência. 
Exigimos que o Estado brasileiro utilize sua influência política na Conferência Rio + 20 em defesa dos povos e nações pobres e em desenvolvimento, que defenda sua população vítima da ganância da elite capitalista brasileira e dos conflitos ambientais, destacadamente, as comunidades quilombolas, as comunidades religiosas de matriz africana, as comunidades tradicionais e das periferias dos grandes centros urbanos.
Enquanto militantes e cidadãos, não podemos, e não vamos permitir que o racismo nos submeta a violência simbólica e física, e que inclusive destrua o nosso legado ancestral e espiritual africano. Esse legado é libertário, ecológico e sagrado. A nossa emancipação é a tomada da consciência negra, dos nossos direitos enquanto sujeitos de nossa história, cuidadores do planeta Terra.
Rio de Janeiro, 29 de abril de 2012.

MNU – Movimento Negro Unificado
CONEN – Coordenação Nacional de Entidades Negras
CENARAB – Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira
AMNB - Articulação de Mulheres Negras Brasileiras
FÓRUM NACIONAL DE MULHERES NEGRAS
CEAP – Centro de Articulação de Populações marginalizadas – RJ 
ENEGRECER – Coletivo Nacional de Juventude Negra
UNEGRO – União de Negros pela Igualdade.
CONAQ- Coordenação Nacional de Quilombos
CNAB - Congresso Nacional Afro-Brasileiro
CIRCULO PALMARINO 
REDE AMAZÔNIA NEGRA
ANCEABRA – Associação Nacional de Empresários Afro Brasileiros
CONAMI - Conselho Nacional de Mulheres Indígenas
APNs - Agentes de Pastoral Negros do Brasil
COMISSÃO NACIONAL DE JORNALISTAS PELA IGUALDADE RACIAL (CONAJIRA/FENAJ)
SOWETO – Organização Negra - SP
SECRETARIA NACIONAL DE COMBATE AO RACISMO DA CUT
INTECAB – Instituto da Tradição e Cultura Afro-Brasileira
MONER
OFARERE MOVIMENTO AFRORELIGIOSO
Omokorins do Ilê de Oxaguian - MG
IPAC - Incubadora Afro Brasileira – RJ 
AFRO BRASIL
CEDINE – Conselho Estadual de Direitos do Negro - RJ
INSTITUTO DO NEGRO PADRE BATISTA
ASCEB
MAMATERRA
BAZAFRO
CRIAR
REDE ALIMENTAÇÃO ECOSOL – BAHIA
CONAM NACÃO BLACK
GAICUNE - RJ
TJ NEGRO
COJIRA – RIO
NEGRA SIM
FENAFAL
ASHOGUN
NUCLEO DE COMUNIDADES NEGRAS DE OSACO
CEN - COLETIVO DE ENTIDADES NEGRAS
IGERE – MG
DANDARA MULHERES DO CERRADO
SINTERGIA – RJ

04/06/2012

Casa de Referência marca presença na Audiência Pública de Combate às Drogas



A Comissão Especial para o Enfrentamento do Crack da Assembleia Legislativa de Minas Gerais realizou uma audiência pública nesta sexta-feira, dia 01, em Viçosa. Eles debateram a violência na cidade. 


A reunião aconteceu na Câmara Municipal (Praça Silviano Brandão, 5, Centro) e foi solicitada pelo deputado Paulo Lamac.


A comissão de estudo iniciou, no último mês, uma série de visitas a instituições do Estado que atuam no tratamento a usuários de drogas. O primeiro local visitado foi o Centro Mineiro de Toxicomania (CMT), no bairro Santa Efigênia, em Belo Horizonte. Os deputados da comissão promoveram reuniões também no interior de Minas. Já estiveram nas cidades de Uberlândia e Uberaba, no Triângulo Mineiro. Ipatinga e Timóteo, no Vale do Aço, também recebem a comissão, na quinta-feira (29). Após o término das discussões nestes municípios, o objetivo é elaborar um documento com proposições direcionadas à prevenção e ao combate às drogas.Durante a audiência os deputados, vereadores, representantes de entidades e escolas, entre outros, discutiram a situação das drogas em Viçosa.



A Casa de Referência e Pesquisa a Cultura Afro Brasileira foi convidada e  marcou presença através da sua Presidente, Andréa Ribeiro, junto com Jaqueline Acácio, presidente da Casa Afro Religiosa Ilê Aiyê de Oxossi e Mestre Garnizé, Presidente da Associação de Capoeira Guerreiros de Zumbi.


Durante a Audiência foi aberto ao público o microfone para manifestações neste momento Andréa leu a carta escrita por ela sobre o assunto. O texto da carta você pode ler abaixo.

"O SER HUMANO TRANSFORMA SEU MEIO PARA SOBREVIVER, E A CULTURA É O RESULTADO DA TRANSFORMAÇÃO DO SER HUMANO SOBRE A NATUREZA BEM COMO AS CRENÇAS, NORMAS, PROIBIÇÕES, FOLCLORES, VALORES ÉTICOS E MORAIS E TUDO QUE ADOTAMOS COMO VERDADEIRO, NUM PROCESSO CONTÍNUO EM BUSCA DE UMA SOCIEDADE SADIA COM OPORTUNIDADES DESENVOLVIMENTO HUMANO, SOCIAL E CULTURAL PARA TODOS. SÃO TAMBÉM AS NOSSAS HERANÇAS CULTURAIS QUE NOS TRANSFORMAM EM SERES SOCIÁVEIS, POIS TRATA-SE DO PERMANENTE APRENDIZADO DAS RELAÇÕES HUMANAS. CONVIVER NÃO É FÁCIL, POIS SOMOS DIFERENTES E NEM SEMPRE ESTAMOS DE ACORDO COM OS PRÉ-CONCEITOS IMPOSTOS PELA SOCIEDADE, SURGE ENTÃO A BUSCA PELA NOVA VERDADE,  UMA VERDADE QUE TALVEZ NÃO FOSSE VÁLIDA À OUTROS TEMPOS, MAS NUM DETERMINADO MOMENTO SE FAZ NECESSÁRIO. É NESSE MOMENTO DE HOJE QUE SE FAZ NECESSÁRIO O RECONHECIMENTO, RESPEITO E VALORIZAÇÃO DA CULTURA DO NEGRO, DO AFRO DESCENDENTE COMO CORPO DESSE PAÍS E  PARCEIROS EFETIVOS AO COMBATE PREVENTIVO AS DROGAS. A CASA DE REFERÊNCIA E PESQUISA DA CULTURA AFRO BRASILEIRA TEM COMO UM DOS PARCEIROS EM SEUS PROJETOS SOCIAIS E CULTURAIS A ESCOLA ESTADUAL ALICE LOUREIRO.
            A SOCIEDADE TEM TAMBÉM COMO INSTRUMENTO DE PREVENÇÃO E COMBATE AS DROGAS A INNSTITUIÇÃO ESCOLAR QUE JUNTO A FAMÍLIA TEM O DEVER DE AGIR CONTRA TODOS OS MALES QUE PREJUDICAM A CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA EM NOSSAS CRIANÇAS E JOVENS, INCLUINDO AÇÕES EDUCATIVAS CONTRA OS PRECONCEITOS RACIAIS, GÊNEROS, SOCIAIS E AS DROGAS.
            POIS TER CONSCIÊNCIA DO PROBLEMA, NEM SEMPRE SIGNIFICA TER A SOLUÇÃO MAS COMPETE À TODOS NÓS CIDADÃOS, DE TODAS AS ÁREAS, GARANTIR À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE, UMA VIDA SEM DROGAS, NÃO SÓ POR MEIO DE UMA AÇÃO ESPECÍFICA CONCRETA, COMO POR MEIO DO PRÓPRIO EXEMPLO.
            SABEMOS QUE O CONSUMO DE DROGAS LÍCITAS E ILÍCITAS PEDE SOLUÇÕES DE NATUREZA PREVENTIVA, POIS SABE-SE QUE, AO SE FAZER PREVENÇÃO DO USO INDEVIDO DE DROGAS, SE ESTARÁ PREVENINDO ACIDENTES, COMPORTAMENTOS SEXUAIS DE RISCO, PROBLEMAS SOCIAIS DIVERSOS, DELINQÜÊNCIA, PROBLEMAS DE SAÚDE FÍSICA E MENTAL, ETC.
CABE AO GOVERNO JUNTO A SOCIEDADE A CONSTRUÇÃO DE:
v  POLÍTICA ORGANIZADA DE PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS
v   ESTABELECIMENTO DE NORMAS DE CONTROLE SOCIAL, PARA PREVENIR O USO DE DROGAS
v   SATISFAÇÃO DAS NECESSIDADES BÁSICAS: SAÚDE, HABITAÇÃO, EDUCAÇÃO, PROFISSIONALIZAÇÃO, EMPREGO, LAZER E CULTURA
v   INCENTIVO AO ENVOLVIMENTO DOS JOVENS EM SERVIÇOS COMUNITÁRIOS
v  INCENTIVOS AO ENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS E JOVENS EM PROJETOS CULTURAIS.
HOJE QUAIS SÃO AS CONSTRUÇÕES QUE POSSAMOS ESTA FIRMANDO,AQUI HOJE EM VIÇOSA PARA A PREVENÇAO E COMBATE AS DROGAS?"

(Andréa Ribeiro - Presidente da Casa de Referência e Pesquisa à Cultura Afro Brasileira)

A ESTUDANTE DA E. E. ALICE LOUREIRO DANIELA INOCENCIO, MORADORA DA COMUNIDADE DO ZIG ZAG – ZONA RURAL DE VIÇOSA, QUESTIONA QUAIS AS MEDIDAS QUE O GOVERNO VAI TOMAR PARA QUE A PREVENÇAO ECOMBATE AS DROGASCHEGUEM AS COMUNIDADES RURAIS, UMA VEZ QUE EM EPOCA DE CHUVA OS JOVENS NÃO TEM COMO IR A ESCOLA DEVIDO AS PESSIMAS CONDIÇOES DAS ESTRADAS.
MESTRE GARNIZÉ RELATOU UM POUCO DE SEU TRABALHO JUNTO A CRIANÇAS E ADOLESCENTES NA CAPOEIRA E NA CONSCIENTIZAÇÃO DO PERIGO DAS DROGAS.


28/05/2012

IX Prêmio Expressão Viçosa


Aconteceu no último sábado, dia 26 de maio, na casa de eventos Coliseu, a 9º edição do Expressão Viçosa, evento que homenageou quem foi destaque em Viçosa no ano de 2011. E neste ano, pela primeira vez, foram homenageados os destaques na área social, e entre eles foi  homenageada a Casa de Referência e Pesquisa à Cultura Afro Brasileira. E para receber o prêmio estiveram presentes, representando a Casa de Referência, a Presidente Andréa Ribeiro acompanhada dos Mestres Garnizé e Lau.
Foi dada a palavra a Presidente que falou do enfoque da Casa de Referência e  a importância deste reconhecimento e agradeceu aos parceiros  que sempre tiveram ao lado da entidade. Parceiros como a Casa Afro Religiosa Ilê Aiyê de Oxossi, a Associação de Capoeira Guerreiros de Zumbi, Prefeitura Municipal de Viçosa, Secretaria de Cultura de Viçosa, DAC-UFV, ASAV e os diversos Grupos Regionais de Cultura.
Andréa Ribeiro, Mestre Garnizé e Mestre Lau.

Andréa Ribeiro, Presidente da Casa de Referêmcia 

Os Mestres de Capoeira Garnizé e Lau ( Associação de Capoeira Guerreiros de Zumbi)

Mestre Lau, Andréa, Prefeito Celito, Bruna e Mestre Garnizé.

Bruna, Lau, Andrea, Marise e Garnizé.

Membros da Casa recebendo o Prêmio.

Andréa Ribeiro e Geraldo Andrade, homenageados.

Andréa com Zé do Pedal.