27/08/2012

PALESTRA: CONSTRUÍNDO O DIREITO A SEXUALIDADE


A CASA DE REFERÊNCIA EM PARCERIA COM A ESCOLA  ESTADUAL  ALICE  LOUREIRO  PROJETO PEAS 2012.  EU E O OUTRO: CONHECER, AMAR E CUIDAR. REALIZOU A PALESTRA:
C O N S T R U Í N D O  O  D I R E I T O  A 
 S E X U A L I D A D E


EQUIPE:
MICHELI VALENTE DOS SANTOS - COORDENADORA DO PEAS
WANILZA FOFANO DE ALMEIDA - COORDENADORA DO PEAS
LIDIANE MARIA FERRAZ ROSA – GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO PEAS
ROSIMERE DA CONCEIÇÃO MARTINS - GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO PEAS
MARGARETH PEREIRA DA COSTA BARROS GRUPO DE DESENVOLVIMENTO DO PEAS
APOIO:
CASA DE REFERÊNCIA E PESQUISA ACULTURA AFRO BRASILEIRA - Andrea Ribeiro de Oliveira- Pós – Graduada em Gênero, Sexo e Raça – UFV- Viçosa - MG 2011.


SOCIEDADE, FAMÍLIA, ESCOLA, RELIGIÃO, LEI, GOVERNO. -  ENFIM EU!!!!
A Sexualidade e Sociedade
}  O modo como ideias, valores e regras sociais (produzidos por homens e mulheres em contextos históricos) são transmitidos, justificados e adotados como se existissem independentes da ação humana, como se fossem  imposições externas (“naturais”) que não podem ser evitadas,combatidas ou modificadas, sob o risco de alterarem essa ordem “natural”que garantiria a estabilidade e a reprodução da sociedade. Uma construção “naturalizada”é percebida como dado inquestionável da realidade, quando de fato as condições de ela ser considerada verdadeira são o resultado de um processo social.
}  A família, a escola, a religião, a lei e o governo esforçam-se para determinar o que é sexo, o que ele deve ser, ou mesmo para estipular quando, como, onde e com quem se pode fazer sexo. Quase sempre, essas prescrições são transmitidas e justificadas em nome de uma ordem universal e imutável, fundada em Deus ou na Natureza. Mas são as construções sociais que estão supostamente em concordância com a “verdade”profunda do sexo.
}  A sexualidade, ao contrário do que se pensa, não é uma questão de “instintos” dominados pela natureza ou apenas de impulsos, genes ou hormônios. Tampouco se resume às possibilidades corporais de vivenciar prazer e afeto. Ela é, sobretudo, uma construção. A sexualidade envolve um processo contínuo, e não linear, de aprendizado e reflexão por meio do qual, entre outras coisas, elaboramos a percepção de quem somos. Esse é um processo que se desdobra em meio a condições históricas, sociais e culturais específicas. Nascemos dotadas e dotados de determinadas capacidades biológicas. Todo o resto se constrói e vai se formando ao longo da vida.
REFLEXÕES








}  Por que algumas manifestações da sexualidade são consideradas normais e outras não?
}  Por que a homossexualidade já foi avaliada como doença ou pertubação?
}  Há formas de sexualidade que podem ser consideradas “”naturais”? Por que?
}  Será que escolhemos aquele/a por quem vamos ter desejo, ou isso ja faz parte da nossa personalidade?
}  Nossos desejos podem mudar ao logo da vida?
}  Por que nossa sexualidade é tão importante para definir quem somos e como seremos tratados por quem está ao nosso redor?
}  Por que as pessoas que não se comportam de acordo com o que socialmente se espera de homens e mulheres são consideradas “anormais”?
}  Como a sexualidade se relaciona com a constituição de famílias?
}  Como a família nuclear heterossexual transformou-se em modelo ideal de família?
}  O que se diz sobre as famílias formadas por casais de mesmo gênero?
}  Como estes valores incidem na formação de crianças e adolescentes no âmbito educativo formal?

}  Como a sexualidade se relaciona com a constituição de famílias?
}  Como a família nuclear heterossexual transformou-se em modelo ideal de família?
}  O que se diz sobre as famílias formadas por casais de mesmo gênero?
}  Como estes valores incidem na formação de crianças e adolescentes no âmbito educativo formal?
}  Pessoas podem ter seus direitos não reconhecidos por motivos que envolvam a sexualidade e suas identidades sexuais?
}  Qual o papel da escola na promoção dos direitos sexuais das pessoas?
}  Como a escola pode se transformar num ambiente mais livre, seguro e formador de cidadania, promovendo de fato a inclusão de todas as expressões da sexualidade? 


“NINGUÉM NASCE ODIANDO ALGUÉM PELA COR DE SUA PELE, POR SUA ORIGEM, POR SUA RELIGIÃO OU AINDA PELA SUA SEXUALIDADE. PARA ODIAR AS PESSOAS PRECISAM APRENDER,E, SE PODEM APRENDER A ODIAR, PODEM  SER ENSINADAS A AMAR”.
OBRIGADA.
ANDREA






01/08/2012

Projeto A Cor da Cultura


O Projeto Cor da Cultura é uma iniciativa da Casa de Referência a Cultura Afro Brasileira, que foi fundada em 2009, com o foco disseminar a cultura afro entre os estudantes secundaristas e universitários, além de comunidades de Viçosa e micro região, resgatando a valorização histórica e a construção de uma identidade Negra inserida ativamente nas questões políticas, econômicas, culturais e sociais no Brasil.
 O Projeto consiste na realização de ações culturais e coletivas que visam práticas positivas, valorizando a cultura afro brasileira sob um ponto de vista afirmativo, e tem como objetivo criar um espaço para manifestações multiculturais, que vai atender a estudantes e comunidades, que se propõe a gerar, difundir e incentivar as mais diversas manifestações da cultura afro brasileiras.

O foco do Projeto será o desenvolvimento social, cultural e intelectual da juventude das comunidades de baixa renda. Abrindo espaço para manifestações culturais como grupos de samba, pagode, dança de rua, dança afro, capoeira, etc. E também a autoridades, entidades ou grupos que queiram expor suas idéias.

OBJETIVOS 

  • O Projeto  tem como objetivo principal difundir a cultura afro brasileira através das atividades culturais  a   quebra de invisibilidade, imposta  a juventude pela sociedade de consumo. Mostrando a beleza da herança cultural africana e a influência dela, hoje, em nossa cultura. 
  • Possibilitar através das atividades culturais, o resgate da cultura local em contraposição aos modelos impostos pela indústria cultural comercial;
  • Ser um espaço de formação e difusão  da cultura, através  dos diversos agentes e bens artísticos produzidos nas comunidades 
  • Promover a  democratização e o acesso aos bens culturais  pela comunidade e/ou bairros da periferia;
  •  Produzir, fortalecer, articular e divulgar os elementos da cultura afro brasileira;
  • Proporcionar o conhecimento, a importância e a compreensão exatos sobre os Direitos Humanos, através de atividades de capacitação;
  • Ser uma ferramenta dos jovens para registro da memória afro da comunidade;
  • Ser um centro de formação de novos talentos  nas artes, e ao mesmo tempo formador de novas platéias;
  • Incentivar o debate e a visão crítica da juventude;